segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sequencia Didática



Tópico: Healthy Food

Habilidade: Reading /  Texts/ Food vocabulary

Material necessário: textos, dicionários, flash cards, papers, lápiz coloridos, papel jornal branco

Recursos: internet, data show

Público Alvo:  EJA/ Fundamental II (6o. 7 8 an

Tempo: 5 aulas (ou o tempo necessário)

Desenvolvimento:
Aula 1: Organize os alunos em círculo e promova um debate sobre alimentação saudável,  qual a importância das frutas e verduras em nossa dieta, custos, valor nutricional, frutas tropicais e sazonais, verduras. Em seguida solicite uma pesquisa ( na web) sobre os tipos de vitaminas encontradas na frutas e verduras mais conhecidas e usadas pelos alunos. Pode-se sugerir esses sites para os alunos:




 Aula 2: Com o resultado da pesquisa proponha aos alunos, em grupos, que montem uma tabela com os nomes das frutas e verduras e suas respectivas vitaminas. Com tabela dos alunos pronta  monte uma outra tabela,  agora em inglês. Faça exercício oral ( listening and speaking).

 Example:

F U N C T I O N A L   F O O D
FRUITS  AND VEGETABLES
         VITAMINS

orange
         
 C

broccoli
         
 A - C







Aula 3: Revise o vocabulário com exercícios orais e para fixar faça um “dictation”.

Aula 4: Dividir a sala em grupos e distribuir pequenos textos nas duas línguas (português e inglês) para que eles possam responder as questões de interpretação através de um estudo comparativo ( reading and translation).

Aula 5: Já familiarizados com o vocabulário, distribua um outro texto maior(10 +linhas) abordando sobre as frutas em diversas regiões do pais. Divida em duplas e oriente para que eles façam uma leitura global (skimming) e respondam  as questões de interpretação que vc pode elaborar.
Example:

Fruit and Vegetables

Our country is very rich because nature is generous. We can find different kinds of fruit and vegetables. These are typical fruit from the North: cashews, papayas, mangoes. From the the South there are: pears, grapes, apples.
There are many kinds of vegetables in different regions of Brazil: lettuce, spinach, manioc, corn etc.
Fruit and vegetables contain vitamins, necesary nutrients for good health and growth. Its importante to eat a variety of food and vegetables. For example, fruit and vegetables that are red, dark yellow, orange, or green coitain vitamin A, C and fibre.
Different vitamns are good for different parts of our bory:
Vitamin A is good fot the yes.
Vitamin C is good for the blood.
Vitamins A and C are good for the teeth and gums.

Como produção final os alunos podem elaborar  uma dieta pessoal com o vocabulario trabalhado, uma receita a base frutas e verduras, uma tabela de preço e assim trabalhar diferentes tipos de texto. É possivel a interação com o professor de ciências , educação fisica e matemática.
Exemplo:

 
MY DIET
BREAKFAST
Little bread
Coffee and milk
A piece of papaya
LUNCH
Little rice
200 grams of fish
Lettuce and egg salad
Fruit salad
DINNER
Carrot soup
One paked potato
200 grams of yogurt
No sugar















                                                                                                  

quinta-feira, 26 de abril de 2012


Notícias STFImprimir
Quinta-feira, 26 de abril de 2012
Ministro Joaquim Barbosa afirma que ações afirmativas concretizam princípio constitucional da igualdade
O ministro Joaquim Barbosa acompanhou o voto do relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, ministro Ricardo Lewandowski, e afirmou que sua manifestação foi tão convincente e abrangente que praticamente esgotou o tema. “O voto de Vossa Excelência está em sintonia com o que há de mais moderno na literatura sobre o tema”, afirmou.
Autor de vários artigos doutrinários sobre a questão, o ministro Joaquim Barbosa reproduziu parte de um texto que escreveu há mais de 10 anos intitulado “O debate constitucional sobre as ações afirmativas” e fez declarações pontuais para demonstrar o que pensa ser essencial em matéria de discriminação.
“Acho que a discriminação, como componente indissociável do relacionamento entre os seres humanos, reveste-se de uma roupagem competitiva. O que está em jogo aqui é, em certa medida, competição: é o espectro competitivo que germina em todas as sociedades. Quanto mais intensa a discriminação e mais poderosos os mecanismos inerciais que impedem o seu combate, mais ampla se mostra a clivagem entre o discriminador e o discriminado”, afirmou.
Para o ministro, daí resulta, inevitavelmente, que aos esforços de uns em prol da concretização da igualdade se contraponham os interesses de outros na manutenção do status quo. “É natural, portanto, que as ações afirmativas – mecanismo jurídico concebido com vistas a quebrar essa dinâmica perversa –, sofram o influxo dessas forças contrapostas e atraiam considerável resistência, sobretudo, é claro, da parte daqueles que historicamente se beneficiam ou se beneficiaram da discriminação de que são vítimas os grupos minoritários”, enfatizou.
O ministro Joaquim Barbosa definiu as ações afirmativas como políticas públicas voltadas à concretização do princípio constitucional da igualdade material e à neutralização dos efeitos perversos da discriminação racial, de gênero, de idade, de origem nacional e de compleição física. “A igualdade deixa de ser simplesmente um princípio jurídico a ser respeitado por todos, e passa a ser um objetivo constitucional a ser alcançado pelo Estado e pela sociedade”, ressaltou.
O ministro lembrou que as ações afirmativas não são ações típicas de governos, podendo ser adotadas pela iniciativa privada e até pelo Poder Judiciário, em casos extremos. “Há, no Direito Comparado, vários casos de medidas de ações afirmativas desenhadas pelo Poder Judiciário em casos em que a discriminação é tão flagrante e a exclusão é tão absoluta, que o Judiciário não teve outra alternativa senão, ele próprio, determinar e desenhar medidas de ação afirmativa, como ocorreu, por exemplo, nos Estados Unidos, especialmente em alguns estados do sul”, afirmou o ministro.
Ele ressaltou também que nenhuma nação obtém o respeito no plano internacional enquanto mantém, no plano interno, grupos populacionais discriminados. “Não se deve perder de vista o fato de que a história universal não registra, na era contemporânea, nenhum exemplo de Nação que tenha se erguido de uma condição periférica à condição de potência econômica e política, digna de respeito na cena política internacional, mantendo, no plano doméstico, uma política de exclusão, aberta ou dissimulada – pouco importa! Legal ou meramente estrutural ou histórica, pouco importa! –, em relação a uma parcela expressiva da sua população”, asseverou.
VP/AD

sábado, 19 de novembro de 2011

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra
      Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira
             Centro Histórico - Salvador/Ba
http://www.museuafro.com.br/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

20/10/2011 - 16h54 
MEC decide por aumento de carga horária diária na educação básica
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
O Ministério da Educação fechou as diretrizes da nova carga horária para a educação básica no Brasil. A pasta enviará ao Congresso projeto que aumentará, em média, uma hora por dia a jornada dos estudantes.  Atualmente, a legislação exige que os alunos tenham ao menos 800 horas anuais, em 200 dias letivos, numa média de quatro horas diárias.  A proposta é que a Lei de Diretrizes e Bases passe a determinar que o número de horas anuais suba para 1.000, nos mesmos 200 dias, aumentando para cinco as horas diárias. A determinação vale para as redes pública e privada.  A discussão foi lançada mês passado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, dias depois de os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) mostrarem que diminuiu a proporção de escolas públicas entre as tops do país.  Inicialmente, houve dúvida se haveria aumento do número de dias letivos ou das horas de ensino por dia.  Após reuniões com entidades representativas, o MEC entendeu que o aumento do número de dias esbarraria nas férias dos professores, que legalmente devem ter 30 dias de férias, mais 15 de recesso. Os feriados também dificultariam a implementação.  No início deste mês, o ministro afirmou que a pasta já tendia a optar pelo aumento da jornada diária. Faltava definir o quanto seria acrescido, o que foi definido em discussões nesta semana.  Em entrevista nesta quinta-feira à Folha, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, afirmou que o projeto a ser enviado ao Congresso vai dar um período para que as redes se adaptem.  Segundo Pilar, a ideia é encaminhar a proposta ao Legislativo em no máximo três semanas
Jornal Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/saber/993934

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Projeto Redação


Projeto Redação
S e m i n á r i o d e T e m a s A t u a i s
Objetivos
Estimular os alunos do 3º. ano do ensino médio a prepararem-se (através de pesquisas, debates, apresentações e leituras) para elaboração individual de redação dissertativa/ argumentativa a partir de temas propostos. Esperando assim contribuir no preparo para as provas finais, para os cursos e/ou concursos que porventura possam participar, bem como ajudar a ampliar o conhecimento para o mundo do trabalho.


Participantes
■ Alunos das aulas de redação do III Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Professora Noêmia Rego, turmas: 3º. A e B(noturno)

■ Mediador: Prof.ª Tereza Lima

■Temas
01→ Violência Doméstica: Como enfrentar esse problema?

02→ Desenvolvimento Sustentável: Quais as possibilidades?

03→ Depressão: A doença da modernidade

Metodologia:
As atividades se realizarão em duas etapas, respectivamente III e IV unidades seguindo a carga horária de cada turma. Na III unidade os alunos receberão orientações para as pesquisas e apresentações conforme minutas abaixo .Cada turma será dividida em equipes e em datas previamente marcadas deverá apresentar os resultados do trabalho. É parte importante desta atividade uso de recursos tecnológicos (tv pendrive, mídias, internet, vídeos, cartaz, gravuras). Paralelamente as atividades de pesquisa, conteúdos conceituais sobre texto dissertativo serão estudados em sala.
Ao final da IV unidade os alunos deverão escrever uma redação escolhendo um dos temas trabalhados.
Sites para consulta:

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O preconceito no Brasil

Quarta, 14 de setembro de 2011, 08h04

O galã do preconceito

Zulu Araújo
De Mar del Plata, Argentina

O ator Rodrigo Lombardi (foto: Maurício Nahas/ Divulgação)

Primeiro domingo de setembro, ano 2011, século XXI, após jogo do Flamengo, que perdeu mais uma. Família em volta da televisão, no ar, o indefectível Domingão do Faustão, com seu quadro Dança dos Famosos. E eis que o ator global Rodrigo Lombardi, jurado do programa, sai com esta pérola: "Tem um cara que eu sou muito fã desde criancinha, e acho que foi ele que me fez ser artista, juntamente com meu pai. Era um cara que na sua época era negro, caolho, um metro e cinquenta de altura, chamado Sammy Davis Junior, que, quando entrava no palco, saía com dois metros de altura, loiro de olhos azuis".
Fiquei paralisado, não acreditava no que estava vendo e ouvindo. Mas, era verdade sim. No horário nobre de domingo, o preconceito contra os negros manifestava-se de forma explícita, sem rodeios. Depois recomposto, comentei com os familiares - vocês viram o tamanho do preconceito desse rapaz? E mais refeito, passei a raciocinar com mais tranquilidade e me dispus a escrever sobre o tema, afinal este é o exemplo mais tosco e paradoxalmente mais bem acabado do racismo à brasileira.
No dia seguinte, fui ver nos jornais, nos programas de televisão e artigos se havia tido alguma repercussão. E nada. Afora alguns gatos pingados na internet, nenhuma palavra sobre o assunto. E é aí que identificamos a perversidade do racismo à brasileira. O silêncio da conivência, da insensibilidade e do pouco caso com a questão da igualdade em nosso país. Por muito menos que isto, a então ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, foi execrada e posteriormente defenestrada do cargo. E o que ela fez? Apenas verbalizou o sentimento das vítimas do racismo no Brasil. Disse ela, à época, que seria normal que quem foi discriminado não necessariamente teria que perdoar seus agressores. Lembro-me que foi um escândalo, um Deus nos acuda, o assunto teve chamada de capa nos jornalões, manchete no Jornal Nacional, e a ministra sofreu uma acusação fulminante de estar propagando o ódio racial no Brasil.
No entanto, um ator de sucesso na televisão, num programa de grande audiência, exercita o seu racismo na plenitude e nada acontece. É a velha naturalização do racismo no Brasil, afinal, é mais do que normal, para uma boa parte da sociedade brasileira, que talento, inteligência e capacidade sejam virtudes intrínsecas aos brancos e preferencialmente loiros de olhos azuis, conforme afirmou o ator global. Portanto nada de novo front, ele nada mais disse do que o óbvio. Quanto ao preconceito e discriminação contida na afirmação, ora bolas, a intensão dele era fazer um elogio, além do que estava emocionado com a morte do seu avô. Daí, vamos desculpá-lo. É ridículo, mas é assim mesmo que a democracia racial funciona em nosso país. Às avessas.
Lembrei-me perfeitamente que no meu primeiro artigo escrito para Terra Magazine, em fevereiro deste ano, intitulado Galã da Cidadania, onde abordei a polêmica sobre o fato de o ator Lázaro Ramos ser questionado enquanto galã, afirmei algo que vale a pena repetir, por continuar tão válida quanto: é a manifestação velada ou não do quanto estamos impregnados de preconceitos, em particular no campo estético, da qual deriva a compreensão de que determinados símbolos da nossa sociedade só podem ser representados por brancos.
Por isto mesmo, temos que reagir, nos indignar, protestar de forma veemente com esta naturalização do preconceito e do racismo no Brasil. Um ator, ainda mais de uma rede poderosa como a Globo, que forma e informa milhões de cidadãos brasileiros, precisa ter mais responsabilidade com o que fala e respeitar a gigantesca contribuição que os afrodescendentes brasileiros ou não deram e continuam dando para o mundo, em particular para a cultura.
Axé!
Toca a zabumba que a terra é nossa.

Zulu Araújo é arquiteto, produtor cultural e militante do movimento negro brasileiro. Foi Diretor e Presidente da Fundação Cultural Palmares (2003/2011).


Fale com Zulu Araújo: zuluaraujo@terra.com.br
Opiniões expressas aqui são de exclusiva responsabilidade do autor e não necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais de Terra Magazine.
Fonte: Terra Magazine